A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Corretor no Simples pode aumentar a arrecadação da receita do governo

Ao falar sobre a carga tributária para os corretores de seguros pessoas físicas e jurídicas, o economista e professor da Escola Nacional de Seguros, Gustavo Mello, afirmou não enxergar melhorias para 2012.

Segundo Gustavo, o governo está com um aumento excessivo de despesas em todas as esferas e a situação dificulta a entrada do mercado de seguros no Super Simples, apesar de uma luta que já dura pelo menos cinco anos.

“Teremos um ano de eleição e não vejo redução de despesas por parte do Estado. Com orçamento apertado e diante da necessidade de superávit primário, não há como o governo abrir mão de receitas de tributos”, comenta.

Para o especialista, o mercado precisa se mobilizar e agir em conjunto com a Fenacor para tentar reverter esse quadro. “É necessário entender que a entrada do corretor no Simples, ao invés de reduzir a receita, vai aumentar e isso é o que eles precisam provar para o parlamento”, enfatiza Gustavo.

“Se fosse possível comprovar que é alto o índice de fechamento das pequenas corretoras e, com o Simples, o volume de falências diminuiria, mantendo uma base maior de corretores e fazendo com que a arrecadação do governo aumentasse, seria mais fácil conseguir a aprovação”, aponta Gustavo, enfatizando que é necessário diálogo e estudo do assunto por parte da cadeia produtiva do setor.

Cenário econômico
Gustavo explica também que, apesar dos impasses, o cenário econômico para 2012 é excelente para todas as corretoras de seguros, independente do porte. “A economia está crescendo, até o corretor especializado apenas em Seguro de Automóvel sairá no lucro, pois o setor automobilístico vem apresentando excelente performance, de modo que as frotas nas cidades tem acompanhado essa expansão”.

Nesse contexto, ele apontou que as corretoras vão se beneficiar também pela demanda de diversos produtos novos, “sobretudo, no caso das empresas, o Seguro Odontológico é um exemplo de forte demanda”, conclui.


Data: 11.01.2012 - Fonte: CQCS | Crislaine Cambuí

Catástrofes naturais geram prejuízos de US$107 bi em 2011

Segundo o relatório global anual de clima e catástrofes da Aon Benfield, publicado este mês, as catástrofes naturais que aconteceram em 2011 causaram impactos significativos em várias partes do mundo. A perda econômica representou US$435 bilhões e para as seguradoras o valor das perdas foi de US$ 107 bilhões. O ano de 2011 foi o mais caro da história, perdendo apenas para 2005, que contou com uma perda de US$ 120 bilhões. Ásia, Estados Unidos e Oceania (Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico Sul) foram os principais atingidos pelas catástrofes.

O terremoto seguido de tsunami, que aconteceu no Japão em março de 2011 e causou a morte de mais de 15 mil pessoas, representou US$35 bilhões em perdas seguradas e US$210 bilhões em perdas econômicas.

Logo após o Japão, aparece a Nova Zelândia. O terremoto causou US$13,5 bilhões em perdas seguradas e US$ 30 bilhões em perdas econômicas. O número total de mortes registradas em 2011, como resultado dos desastres naturais, foi de aproximadamente 24,5 mil. Em 2010, o número de mortes foi 303 mil - apenas no Haiti foram 230 mil mortes.

Confira abaixo a relação das perdas econômicas causadas por desestres naturais em 2011:

- Terremoto: Japão (11 de março) - US$210 bilhões
- Inundações: Tailândia (julho-novembro) - US$45 bilhões
- Mau Tempo: Estados Unidos (22/28 abril) - US$10.2 bilhões
- Ciclone Tropical: Estados Unidos, Bahamas, Ilhas do Caribe (22/30 agosto) - US$8.55 bilhões
- Tempo de Inverno: Estados Unidos (28-30 outubro) - US$3 bilhões
- Seca / Incêndios: Estados Unidos (jan-dez) - US$10 bilhões


Data: 12.01.2012 - Fonte: Revista Apólice

Indenizações de responsabilidade civil disparam no Brasil

Maior busca por seguro também implica em mais sinistros: de 2007 para 2010, aumento foi de 20 vezes

O seguro de responsabilidade civil para executivos (D&O) cresceu 53,2% entre 2007 e 2010 - dado mais recente disponível - em prêmios emitidos e, agora, passa por uma nova fase no Brasil, em que as empresas se esforçam para lançar diferenciais em busca de maior participação no mercado e para torná-lo mais rentável frente ao aumento dos sinistros.O montante de indenizaçãoes que as seguradoras tiveram que pagar aumentou mais de 20 vezes entre 2007 e 2010, de R$ 2,9 milhões para R$ 63,2 milhões. "O mercado tem sido criativo em agregar novas coberturas, trazer soluções que reflitam as necessidades do consumidor no Brasil, isso criou um círculo virtuoso de perspectivas do negócio", diz João Botelho, superintendente do Itaú Seguros, líder na modalidade D&O.

Ele aponta como particularidades do seguro de responsabilidade civil dos executivos no Brasil o fato de haver cobertura para processos administrativos abertos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e para a penhora de bens dos executivos. "Essas são características do mercado brasileiro que no exterior ainda não se percebeu porque nosso ambiente legal é diferente", compara.

Na busca pela liderança, a Zurich, que hoje ocupa o segundo lugar na modalidade, lançou em dezembro um D&O que pode ser contratado pelo próprio executivo, sendo que os contratos no mercado normalmente são feitos pela empresa.

A seguradora resolveu lançar a opção porque percebeu que as empresas fazem o seguro em nome de todos os executivos e, se ocorrer no período de vigência algum sinistro em que seja necessário o pagamento de toda a indenização contratada, os demais casos podem ficar sem cobertura. "Mesmo se a empresa tem o D&O, o executivo pode contratar o seu e, se ocorrer o sinistro, ele pode optar por usar o seguro dele ou o da empresa", explica o superintendente de Linhas Financeiras da Zurich, Vinicius Jorge.

A apólice traz como particularidade uma cláusula que é chamada de "retroatividade limitada", que significa que o executivo está protegido por todos os casos em que ele esteja sendo reclamado judicialmente que são desconhecidos por ele no ato da contratação. Além disso, ele pode fazer a portabilidade da apólice caso mude de empresa. "Isso agrega conforto ao gestor.".Em um mês, a seguradora conseguiu fechar três apólices do novo produto, mas dez estão em análise. Até o final do ano, a intenção é fechar 100 contratos na modalidade

Sinistro No Brasil

Os episódios da Sadia e Aracruz são os mais conhecidos casos de sinistros de D&O no Brasil. Com a repentina alta do dólar em 2008, as empresas que tinham posições em contratos futuros e opções cambiais para se proteger da valorização do real registraram prejuízos de mais de R$ 2 bilhões. Acionistas aprovaram a abertura de ações de responsabilidade contra os executivos.

"O mercado tem sido criativo em agregar novas coberturas, trazer soluções que reflitam as necessidades do consumidor no Brasil, João Botelho Superintendente do Itaú Seguros.


Data: 12.01.2012 - Fonte: Brasil Econômico | Finanças | BR

Allianz dá dicas para evitar roubos e furtos durante a estadia em casa de veraneio

Na casa de praia ou campo é necessário tomar alguns cuidados para aproveitar ao máximo as férias

O número de roubos e furtos em casas de veraneio aumenta cerca de 10% durante o verão, aponta o diretor executivo de sinistros da Allianz Seguros, Laur Diuri.

Com base nos sinistros mais comuns, no litoral ou no campo, a seguradora elaborou uma série de dicas que auxiliam o segurado a evitar roubos e furtos durante a viagem. 

MÉTODOS DOS LADRÕES

·         Os assaltantes costumam utilizar mulheres e crianças para observar os moradores, em especial, os turistas em suas casas. Para disfarçar, esses ?olheiros? geralmente pedem alguma coisa para o morador e vão embora. Eles transmitem tudo o que observaram para os ladrões, como o número de pessoas, o modelo do veículo, se a família mantém o portão aberto e se tem o costume de conversar na calçada.

·         Os furtos geralmente são praticados por assaltantes de bicicletas, motos ou a pé, sempre acompanhados.

·         Nos assaltos a residências, durante o dia ou a noite, os ladrões armados costumam surpreender os turistas na chegada ou saída da residência. Em seguida, após recolherem os pertences de maior valor, utilizam o veículo da família para fuga.

·         Preferem furtar ou roubar eletrodomésticos, armas, DVDs, vídeo games, cheques, dinheiro e celulares.

AO CHEGAR DE VIAGEM

·         Nunca tire seus pertences na rua. Procure descarregar o veículo dentro da garagem para evitar que pessoas estranhas saibam o que você trouxe.

·         Não deixe objetos (bolsas, sacolas, óculos, celular) sobre os bancos.

·         Se possível, mantenha o alarme sempre acionado.

·         Não deixe o carro e vidros abertos, mesmo que o afastamento seja por pouco tempo e de pequena distância.

NA CASA DE VERANEIO

·         Não deixe portões abertos e objetos (bicicleta, brinquedos e bolsas) em locais de fácil acesso.

·         Evite ficar conversando na porta, mesmo que esteja em grupo.

·         Se possível, quando for à praia ou se ausentar da casa de campo, deixe alguém na residência ou comunique sua ausência a um vizinho de confiança, deixando seus contatos, como telefone celular.

·         Evite deixar que as janelas da casa sejam ?vitrine? para os objetos de valor no interior da casa.

·         Não deixe jóias e dinheiro dentro da casa, mesmo que seja em um cofre. No período da viagem, utilize cofres de bancos ou empresas privadas.

·         Ao chegar na residência, tenha atenção e entre rapidamente. Caso haja algum suspeito, não entre. Dê algumas voltas e ligue para a Policia Militar no telefone 190.

·         Feche bem as portas e janelas, mesmo que tenha que sair por pouco tempo. Se for possível, reforce as portas com fechaduras auxiliares.

·         Mantenha uma luz externa ligada durante a noite. Se notar a presença de pessoas suspeitas, ligue imediatamente para o telefone 190.

·         Lembre-se de que os ?ladrões de ocasião? optam por residências cujo acesso é mais fácil, com menos itens de segurança.

·         Em hipótese alguma reaja a um assalto.

Sobre a Allianz Seguros

No país há 107 anos, a Allianz Seguros está presente em todo o território nacional por meio de suas 60 filiais, 1300 funcionários e com o apoio de cerca de 14 mil corretores, os responsáveis pela comercialização de seus produtos e serviços para pessoas e empresas. A Allianz Seguros atua no Brasil em ramos elementares e saúde empresarial.

A Allianz Seguros é uma empresa do Grupo Allianz SE, um dos líderes mundiais em seguros e o maior da Europa. O grupo conta com 151 mil funcionários que  atendem 76 milhões de clientes em mais de 70 países. Além de oferecer produtos e serviços, a Allianz também se destaca na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.

A Allianz SE é membro da Transparência Internacional e apóia os princípios do Pacto Global das Nações Unidas e as Diretrizes da OCDE para Multinacionais por meio de seu Código de Conduta. A organização é uma das líderes do setor de seguros no índice Dow Jones de Sustentabilidade, listado no FTSE4GOOD e no Carbon Disclosure Leadership Index (Carbon Disclosure Project, CDP6).

A Allianz é a marca global mais sustentável no setor de serviços financeiros. A seguradora aparece na 21ª posição geral no relatório Best Global Green Brands feito pela consultoria Interbrand, líder mundial em avaliação de marcas.


Data: 12.01.2012 - Fonte: Virta

Seguro de Automóvel pode ter reajuste de até 20%

custo de reparação, além da maior incidência de roubos e furtos, pode elevar o Seguro de Automóvel em até 20% no estado de São Paulo. A projeção está entre as mais altas do país, mas nas demais unidades da federação o reajuste deve variar entre 10% e 15%, no mínimo, conforme análise do advogado especializado em seguros, Antonio Penteado Mendonça.
O cenário combina falta de mão de obra especializada em funilaria, inflação das peças de reposição e, sobretudo, a alta sinistralidade do ramo, que continua subindo.

Em 2011, o excelente desempenho em vendas da indústria automobilística afetou o mercado de autopeças que, diante da maior procura, aumentou os preços dos produtos. "A situação tem forte influência na alta dos preços da carteira de Auto", analisa Penteado Mendonça.

Em entrevista ao CQCS, o especialista reforçou que o volume de sinistros é crescente, tanto por roubo, quanto por colisão. "É claro que os ladrões preferem os carros novos. Além disso, as colisões tem aumentado na mesma proporção das vendas de veículos 0km, pois há muita gente que adquiriu o primeiro veículo e não tinha nenhuma experiência em dirigir", enfatiza.

Penteado Mendonça ressaltou ainda que a queda da taxa de juros afetou a rentabilidade das companhias, que não conseguem mais o retorno esperado com os investimentos realizados a partir do desempenho da carteira. "Tem muita seguradora perdendo muito dinheiro com o Seguro de Auto", exemplifica.


Data: 12.01.2012 - Fonte: CQCS | Pedro Duarte