A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

domingo, 31 de outubro de 2010

Crédito para empresa menor e pessoa física pode superar meta, diz Bradesco

No segmento imobiliário, o banco já liberou R$ 6,9 bilhões em 2010 e a projeção de emprestar R$ 7,5 bilhões deve ser batida

Altamiro Silva Júnior, da Agência Estado
 
SÃO PAULO - O Bradesco não mudou as projeções (guidances) para 2010 para crédito, seguros e despesas, mas reconhece que alguns segmentos podem ficar acima das metas, como o crédito consignado e empréstimos para empresas menores. Já outras linhas, devem ficar abaixo das projeções, como os empréstimos para grandes empresas, destaca o vice-presidente executivo do banco, Domingos Ferreira de Abreu, que participa neste momento de teleconferência com a imprensa para apresentar os resultados do banco no segundo trimestre.
Segundo ele, os empréstimos para grandes empresas podem ficar abaixo da expectativa (que variam de 22% a 26% para 2010), por conta do aumento das operações no mercado de capitais por essas companhias. Outro fator que contribui para a menor taxa de crescimento é a variação cambial. Cerca de 20% das operações para grandes companhias são indexadas em dólar, que está em queda ante o real.
Já em outras linhas, como crédito a micro, pequenas e médias empresas, a expectativa é superar as metas, que vão de 28% a 32%. "Fizemos reforço no varejo, com atendimento mais focado para pessoas jurídicas e isso já começa a mostrar resultados", diz Abreu. Na carteira de consignado e imobiliário as metas também devem ser superadas.
No imobiliário, nos nove primeiros meses do ano, o banco já liberou R$ 6,9 bilhões. Por isso, o executivo acredita que a projeção de liberar R$ 7,5 bilhões em 2010 deve ser superada.

Despesas
As despesas operacionais (que incluem os gastos administrativos e de pessoal) também podem superar um pouco as expectativas, por conta dos acordos coletivos para reajustes de salários e a expansão da rede de atendimento, destaca Abreu. O banco previa aumentar os gastos de 9% a 13% este ano. O executivo não sinalizou em quanto essa meta pode ser superada. "Vai fechar o ano um pouco superior ao topo da meta", disse.
Para o cartão Elo, Abreu diz que houve atrasos no processo de criação da bandeira, que está sendo feita em parceria com o Banco do Brasil. Segundo ele, a expectativa é de que até final do ano o banco lance o primeiro cartão. O objetivo inicial era lançar o plástico em outubro.

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