O número de vítimas e de mortos no trânsito brasileiro é ainda muito elevado: são 37 mil óbitos e 120 mil feridos internados por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. A Seguradora Líder DPVAT, responsável pela administração do seguro do trânsito, pagou, de janeiro a setembro deste ano, 181.158 indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica suplementar (DAMS) às vítimas de acidentes de trânsito. Ao todo, os desembolsos somaram R$ 1,5 bilhão.
Diante desse quadro alarmante, a FGV/EAESP (Fundação Getúlio Vargas) e o movimento Chega de Acidentes! realizam, no próximo dia 17 de novembro, o evento "Década de Ações para a Segurança Viária no Brasil – Marco Zero". O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo na quantidade total de fatalidades no trânsito, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A iniciativa, que acontece a partir das 9h no auditório da FGV, é o ponto de partida para a discussão e acompanhamento das decisões e ações aplicadas de 2011 a 2020, período proclamado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em março deste ano, como a Década de Ações para a Segurança Viária. “A sociedade precisa unir esforços para que seja criada uma política pública para redução dos riscos que o trânsito causa. Ninguém está imune a sofrer um acidente de trânsito. Por isso, este assunto envolve a participação de todos nós,” afirma o diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, Ricardo Xavier.
Na ocasião, os organizadores realizarão um tributo às vítimas de acidentes de trânsito, além de apresentação sobre o cenário atual de acidentes de trânsito no Brasil e as principais necessidades, com o especialista Aílton Brasiliense, ex- diretor do Denatran e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); recomendações da ONU para a Década, com o especialista Otaliba Libânio Neto, representante do Ministério da Saúde, e também a participação de representante da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS); a palavra das autoridades e de representantes de setores da sociedade; e a leitura de um manifesto que contém recomendações para que a sociedade e o poder público se engajem na luta por um trânsito sem vítimas.
A data do evento foi escolhida pela proximidade ao Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, este ano em 21 de novembro. A ONU estabeleceu, em 2005, todo terceiro domingo do mês de novembro como um dia para realizar tributos às pessoas que morreram em virtude de acidentes de trânsito, além de suas famílias, e todos aqueles que de alguma forma tiveram suas vidas afetadas por essas tragédias.
O “Chega de Acidentes!” é um movimento que tem por missão reunir e mobilizar diversos segmentos da sociedade em prol da elaboração e implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária, com metas (ambiciosas e factíveis) e prazos de redução de vítimas de acidentes, para obter um trânsito mais seguro no País. O movimento foi criado em 18 de setembro de 2009, e seu comitê organizador é formado pelas entidades: ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), AND (Associação Nacional dos Departamentos de Trânsito), ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), e CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
O manifesto, elaborado pelos organizadores do evento, está disponível no site do Chega de Acidentes!, além de mais informações sobre a campanha e acesso aos materiais de divulgação: www.chegadeacidentes.com.br
O Relatório Global da Situação sobre Segurança Viária, de 2009, da OMS, informa que, se continuarem nesse ritmo, as fatalidades passarão do 9º lugar (2004) para o 5º lugar (2030), entre os maiores fatores de mortalidade no mundo, alcançando cerca de 2,4 milhões de mortos ao ano.
Esse quadro será devido, principalmente, ao crescimento dos acidentes em países em desenvolvimento, como a Índia, a China e o Brasil, e nos países pobres. Na faixa etária de 15 a 29 anos, os acidentes de trânsito já são a primeira causa de fatalidades no mundo, à frente da AIDS, tuberculose e da violência.
Nos próximos quatro anos, que é o período correspondente ao mandato dos próximos governantes, 150 mil pessoas poderão morrer em virtude da violência no trânsito, e quase 500 mil serão vítimas hospitalizadas, se mantida a atual situação. Sendo que o impacto econômico dessas tragédias pode chegar a R$ 140 bilhões.
Fonte: Viver Seguro
Diante desse quadro alarmante, a FGV/EAESP (Fundação Getúlio Vargas) e o movimento Chega de Acidentes! realizam, no próximo dia 17 de novembro, o evento "Década de Ações para a Segurança Viária no Brasil – Marco Zero". O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo na quantidade total de fatalidades no trânsito, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A iniciativa, que acontece a partir das 9h no auditório da FGV, é o ponto de partida para a discussão e acompanhamento das decisões e ações aplicadas de 2011 a 2020, período proclamado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em março deste ano, como a Década de Ações para a Segurança Viária. “A sociedade precisa unir esforços para que seja criada uma política pública para redução dos riscos que o trânsito causa. Ninguém está imune a sofrer um acidente de trânsito. Por isso, este assunto envolve a participação de todos nós,” afirma o diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, Ricardo Xavier.
Na ocasião, os organizadores realizarão um tributo às vítimas de acidentes de trânsito, além de apresentação sobre o cenário atual de acidentes de trânsito no Brasil e as principais necessidades, com o especialista Aílton Brasiliense, ex- diretor do Denatran e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); recomendações da ONU para a Década, com o especialista Otaliba Libânio Neto, representante do Ministério da Saúde, e também a participação de representante da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS); a palavra das autoridades e de representantes de setores da sociedade; e a leitura de um manifesto que contém recomendações para que a sociedade e o poder público se engajem na luta por um trânsito sem vítimas.
A data do evento foi escolhida pela proximidade ao Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, este ano em 21 de novembro. A ONU estabeleceu, em 2005, todo terceiro domingo do mês de novembro como um dia para realizar tributos às pessoas que morreram em virtude de acidentes de trânsito, além de suas famílias, e todos aqueles que de alguma forma tiveram suas vidas afetadas por essas tragédias.
O “Chega de Acidentes!” é um movimento que tem por missão reunir e mobilizar diversos segmentos da sociedade em prol da elaboração e implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária, com metas (ambiciosas e factíveis) e prazos de redução de vítimas de acidentes, para obter um trânsito mais seguro no País. O movimento foi criado em 18 de setembro de 2009, e seu comitê organizador é formado pelas entidades: ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), AND (Associação Nacional dos Departamentos de Trânsito), ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), e CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
O manifesto, elaborado pelos organizadores do evento, está disponível no site do Chega de Acidentes!, além de mais informações sobre a campanha e acesso aos materiais de divulgação: www.chegadeacidentes.com.br
O Relatório Global da Situação sobre Segurança Viária, de 2009, da OMS, informa que, se continuarem nesse ritmo, as fatalidades passarão do 9º lugar (2004) para o 5º lugar (2030), entre os maiores fatores de mortalidade no mundo, alcançando cerca de 2,4 milhões de mortos ao ano.
Esse quadro será devido, principalmente, ao crescimento dos acidentes em países em desenvolvimento, como a Índia, a China e o Brasil, e nos países pobres. Na faixa etária de 15 a 29 anos, os acidentes de trânsito já são a primeira causa de fatalidades no mundo, à frente da AIDS, tuberculose e da violência.
Nos próximos quatro anos, que é o período correspondente ao mandato dos próximos governantes, 150 mil pessoas poderão morrer em virtude da violência no trânsito, e quase 500 mil serão vítimas hospitalizadas, se mantida a atual situação. Sendo que o impacto econômico dessas tragédias pode chegar a R$ 140 bilhões.
Fonte: Viver Seguro
Nenhum comentário:
Postar um comentário