A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mercado volta a elevar projeção de expansão do PIB no ano. Taxa pode atingir 7,61%

O mercado financeiro voltou a elevar a projeção de crescimento da economia este ano de 7,54% para 7,61%. Tal estimativa consta do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). A previsão de PIB maior ocorre após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar, na última quinta-feira, que o PIB cresceu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. No segundo trimestre, a alta fora de 1,8%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a expansão do terceiro trimestre foi de 6,7%. No ano, o PIB acumula crescimento de 8,4% em relação ao dos três primeiros trimestres de 2009. No acumulado dos 12 meses, a economia cresceu 7,5%. Para 2011, a projeção dos analistas para a expansão do PIB permanece em 4,5%, há 53 semanas.

A pesquisa do BC inclui a expectativa para a expansão da produção industrial, elevada de 10,70% para 10,67%, este ano, e de 5,30% para 5,35%, em 2011. Também foi reajustada a projeção da relação dívida líquida do setor público/PIB, de 40,50% para 40,60%, em 2010, e de 39,50% para 39,55%, em 2011. A cotação do dólar passou de R$ 1,71 para R$ 1,70, ao final deste ano, e permaneceu em US$ 1,75, ao fim de 2011.

Já a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) teve ligeira queda, de US$ 16,24 bilhões para US$ 16,1 bilhões, este ano, e permaneceu em US$ 8 bilhões, em 2011. Enquanto isso, o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) permanece mantido em US$ 50 bilhões este ano. Para 2011, a projeção de déficit foi ampliada de US$ 68,8 bilhões para US$ 69,05 bilhões. Já a expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do País) permaneceu em US$ 30 bilhões, este ano. Para 2011, a projeção foi ajustada de US$ 37,5 bilhões para US$ 38 bilhões.


Fonte: Viver Seguro 

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