ATENDIMENTO. Dados da Susep mostram que os consumidores reclamam 13,4% a menos de janeiro a outubro; Dpvat responde pela maioria das reclamações e consultas: 56,6% do total.
Pouco mais de 24 mil consumidores recorreram à Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a outubro, para reclamar e obter orientações envolvendo as mais variadas modalidades de seguros disponíveis hoje no mercado brasileiro. O número foi 13,4% menor que o registrado nos dez primeiros meses de 2009, que chegou a 27.768. Só em outubro as reclamações, da ordem de 1.917, chegaram a recuar 43% sobre igual mês do ano passado.
O seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) esteve envolvido em mais da metade dos atendimentos feitos pelos técnicos da autarquia no acumulado de dez meses, com 56,6% do total. Apesar da expressiva participação, a demanda diminuiu de 15.846 notificações, em outubro de 2009, para 13.613, em outubro último. A queda foi de 14,1%. Contudo, o Dpvat foi responsável por 23,5% ou 144 dos 613 processos administrativos abertos pela Susep no período. Houve aumento de 44%.
Já o seguro de automóvel, que aparece na vice-liderança em queixas, mais uma vez, aparece nas estatísticas da Susep como o único, entre as grandes carteiras, a seguir direção oposta à queda generalizada no atendimento aos consumidores observada até outubro. As reclamações contra a carteira automotiva subiram 24,1%. Foram 4.290 até outubro do ano passado contra 3.457 até outubro último. Ao contrário do Dpvat, no entanto, os processos instaurados contra o seguro de veículos não cresceram, permanecendo estabilizados na faixa de 76 (10,8% do total).
Em outra grande carteira, a de vida, as contestações caíram 11,3% em dez meses, para 2.791 anotações. Em contrapartida, foi o ramo que apresentou o maior número de processos abertos: 181 (29,5% do total), embora a quantidade tenha caído 38,6% ante ao cumulado até outubro do ano passado. A busca de informações sobre as seguradoras do mercado, por sua vez, diminuiu de 1.585 para 1.054 casos, queda de 33,5%.
CORRETORAS. Em meio à queda das reclamações dos consumidores, o segmento da corretagem de seguros foi outro que andou na contramão. Os dados da Susep apontam aumento de 22,2% até outubro, para 1.593 atendimentos, contra 1303 em igual período de 2009. Os planos de previdência complementar aberta estiveram igualmente fora da mão, com as queixas passando de 1.268 para 1.623 entre os períodos comparados. O aumento foi de 28%.
Já o setor de títulos de capitalização seguiu a tendência de queda verificada nos ramos de seguros de janeiro a outubro. As reclamações dos consumidores contra as empresas recuaram de 323 para 288. Foram 10,8% menos ocorrências. Os golpes contra segurados também caíram entre outubro do ano passado, com 1.506 denúncias, e outubro deste ano, com 961 casos.
Ao todo, a Susep contabilizou 39.701 atendimentos em dez meses, queda de 18,2% em relação a igual período de 2009.
Pouco mais de 24 mil consumidores recorreram à Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a outubro, para reclamar e obter orientações envolvendo as mais variadas modalidades de seguros disponíveis hoje no mercado brasileiro. O número foi 13,4% menor que o registrado nos dez primeiros meses de 2009, que chegou a 27.768. Só em outubro as reclamações, da ordem de 1.917, chegaram a recuar 43% sobre igual mês do ano passado.
O seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) esteve envolvido em mais da metade dos atendimentos feitos pelos técnicos da autarquia no acumulado de dez meses, com 56,6% do total. Apesar da expressiva participação, a demanda diminuiu de 15.846 notificações, em outubro de 2009, para 13.613, em outubro último. A queda foi de 14,1%. Contudo, o Dpvat foi responsável por 23,5% ou 144 dos 613 processos administrativos abertos pela Susep no período. Houve aumento de 44%.
Já o seguro de automóvel, que aparece na vice-liderança em queixas, mais uma vez, aparece nas estatísticas da Susep como o único, entre as grandes carteiras, a seguir direção oposta à queda generalizada no atendimento aos consumidores observada até outubro. As reclamações contra a carteira automotiva subiram 24,1%. Foram 4.290 até outubro do ano passado contra 3.457 até outubro último. Ao contrário do Dpvat, no entanto, os processos instaurados contra o seguro de veículos não cresceram, permanecendo estabilizados na faixa de 76 (10,8% do total).
Em outra grande carteira, a de vida, as contestações caíram 11,3% em dez meses, para 2.791 anotações. Em contrapartida, foi o ramo que apresentou o maior número de processos abertos: 181 (29,5% do total), embora a quantidade tenha caído 38,6% ante ao cumulado até outubro do ano passado. A busca de informações sobre as seguradoras do mercado, por sua vez, diminuiu de 1.585 para 1.054 casos, queda de 33,5%.
CORRETORAS. Em meio à queda das reclamações dos consumidores, o segmento da corretagem de seguros foi outro que andou na contramão. Os dados da Susep apontam aumento de 22,2% até outubro, para 1.593 atendimentos, contra 1303 em igual período de 2009. Os planos de previdência complementar aberta estiveram igualmente fora da mão, com as queixas passando de 1.268 para 1.623 entre os períodos comparados. O aumento foi de 28%.
Já o setor de títulos de capitalização seguiu a tendência de queda verificada nos ramos de seguros de janeiro a outubro. As reclamações dos consumidores contra as empresas recuaram de 323 para 288. Foram 10,8% menos ocorrências. Os golpes contra segurados também caíram entre outubro do ano passado, com 1.506 denúncias, e outubro deste ano, com 961 casos.
Ao todo, a Susep contabilizou 39.701 atendimentos em dez meses, queda de 18,2% em relação a igual período de 2009.
Fonte: Jornal do Commercio RJ
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