A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

sábado, 15 de janeiro de 2011

Crise afeta resultado das corretoras de seguros

As corretoras de seguros estão sentindo o impacto da crise no faturamento. O lucro, no entanto, tem sido preservado depois de vários meses consumidos pelo corte de despesas. Boa parte do ganho das corretoras vem de comissões e fees cobrados sobre o valor do programa de seguro. Com a queda no volume contratado pelas empresas para proteger o patrimônio em razão da desaceleração das economias, as principais corretoras estão divulgando queda nas receitas.
A Aon divulgou queda de 3% no faturamento do trimestre, para US$ 1,9 bilhão. O lucro líquido cresceu 28%, para US$ 280 milhões. Parte do recuo do faturamento foi causada pelas oscilações nas moedas.
Segundo nota do grupo, houve crescimento orgânico de 1% no segmento de seguros, a Aon Risk Service, responsável por US$ 1,5 bilhão do faturamento. A aquisição da corretora de resseguros Benfield no ano passado ajudou a incrementar as receitas com resseguro em 54%, para US$ 395 milhões. A área de consultoria registrou queda de 10%,para US$ 309 milhões.
O grupo Marsh McLennan divulgou lucro líquido de US$ 176 milhões no primeiro trimestre deste ano, um resultado bem melhor comparado a perdas de US$ 210 milhões do mesmo período do ano anterior. A crise abateu em 13% o faturamento consolidado do grupo, para US$ 2,6 bilhões.
O lucro da Willis cresceu de US$ 166 milhões para US$ 192 milhões no primeiro trimestre deste ano, considerando a compra da Hilb Rogal & Hobbs Company (HRH). Com a aquisição, o faturamento cresceu 17%, para US$ 930 milhões. Considerando-se o efeito da variação das moedas, o faturamento registra queda de 12%. Os negócios internacionais registraram incremento, enquanto na América do Norte amargaram declínio.
 Fonte: Monitor Mercantil

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