Quando você faz um seguro de carro, o que pensa? “Em caso de batida, estou segurado”, diz o caminhoneiro Matias Serafim. “Me sinto mais tranquila dirigindo um carro com seguro”, comenta a engenheira Janete Alves. “Eu sei que, se acontecer algo com meu carro, tudo estará sob controle”, fala o estudante André de Medeiros.
Mas será que todos estão seguros mesmo? De acordo com a advogada Gabriela Corrêa, muitas pessoas chegam até ela com reclamações de que o seguro não cobriu determinadas situações.
“Daí, quando vou verificar, realmente algumas cláusulas pequenas que estão no contrato dizem exatamente o que é coberto e o que não é. O cliente fica desnorteado quando fica sabendo, mas é descuido dele mesmo”, comenta.
Os valores do seguro variam de acordo com o carro, mas a advogada alerta para os preços muito baratos. “O contrato mais arriscado é aquele mais barato”, afirma. Gabriela também diz que uma boa seguradora vai deixar o próprio cliente escolher a mecânica de sua preferência.
“Por isso deve-se tomar cuidado com as cláusulas de exclusão, o que pode e o que não pode”, comenta. Outro item a que o consumidor tem que estar atento é quanto ao limite de quilometragem. “Algumas seguradoras não cobrem algumas coisas quando este limite é passado”, informa.
Foi o que aconteceu com um dos clientes da advogada, que prefere não se identificar. Ele fez a aquisição do seguro por telefone e não se certificou sobre muitas coisas. Quando o carro segurado deu um problema de motor, a companhia informou que, pela quilometragem já usada, não haveria como cobrir.
“A pessoa deve tomar todo cuidado para que a seguradora saiba dos problemas que o carro tinha antes do seguro e do que não tinha. Então, quando algo acontecer, ninguém poderá falar que não estava informado. E é sempre bom se certificar de que a empresa é regularmente inscrita”, destaca.
Fonte: Segs
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