Atravessamos no último século um processo dramático de transformações de hábitos cotidianos, convicções e modos de percepção... Muitas mudanças em um período muito curto de tempo. A entrada da mulher no mercado de trabalho foi um dos reflexos dessa grande movimentação e acabou sendo decisiva para a reorganização da sociedade nos atuais moldes.
As estatísticas mostram que o comportamento da força de trabalho feminina no Brasil, nos últimos 25 anos, tem vigor e persistência no seu avanço fazendo, inclusive, com que a mulher desempenhe um papel muito mais relevante do que o homem no crescimento da população economicamente ativa (PEA). Voltando os olhos para o mercado de seguros no Brasil, segundo os dados divulgados pela FENACOR, o número de mulheres corretoras ativas no mercado de seguros chega a mais de 35% do total e, segundo o IBGE, o número de mulheres no mercado de trabalho tende a aumentar em relação ao total de homens. A expectativa é que em 2050 o contingente feminino seja superior a 6 milhões que o de homens.
Alguns profissionais corretores de seguros começaram a trabalhar com suas esposas. Afinal, segundo especialistas e contrariando antigos mitos da época em que o homem era o único provedor e que ter a esposa trabalhando feria sua identidade social, hoje a mulher tem uma posição de consumo mais responsável e ter uma esposa empreendedora e madura é para os "chefes de família" de hoje louvável. Posso citar, como ilustração, a atuação profissional de minha esposa Valéria dirigindo a nossa empresa corretora de seguros aqui na Capital da República.
A influência da mulher também aumenta no que tange à elaboração de políticas públicas. Não é de hoje que elas são as usuárias primárias dos serviços do Estado como escolas, creches, hospitais, transportes, etc. Isso reforça a idéia de que a participação feminina no mercado de trabalho é civilizatória, impulsiona a melhoria da sociedade como um todo.
Mas, para que esse processo continue se acentuando é necessária uma reorganização masculina no ambiente familiar. A família não é uma instituição falida e muitos valores precisam ser resgatados. Todos têm papéis a exercer e na maioria dos casos as mulheres respondem sozinhas pelo cuidado dos mais velhos, das crianças, da casa, etc. Mesmo estando à frente e atualizada sobre as grandes mudanças tecnológicas e científicas, a mulher moderna precisa firmar seu alicerce para assim sentir-se cada vez mais realizada e completa. E este alicerce é uma maior conscientização quanto à educação de filhos, ampliação do papel paternal e abrangência profissional respeitada pela sociedade, principalmente a Instituição Seguro.
Fonte: Dorival Alves de Sousa / Sincor-DF
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