A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Corretor que apoia agenciador de seguros provoca reação da categoria

O CQCS mantém o compromisso de divulgar as novidades que podem afetar o dia-a-dia do profissional corretor de seguros, mesmo que na forma de projetos que ainda se encontram em trâmite ou discussão.


Nesse sentido, a possível regulamentação do agenciador de seguros de pessoas tem provocado diversas reações, a partir do depoimento de Geraldo Vasconcellos de Paula, conforme publicamos na seção “Debate Seguro”, dia 21 de junho.


O corretor Roberto Loiacono, da Appunto Corretora de Seguros (São Paulo/SP), lembra que grande parte das empresas corretoras fazem uso de agenciadores ou prepostos para comercialização dos seguros, mas ele não concorda com essa situação, em especial no segmento de saúde.


“Veja o caso dos planos de assistência médica que são comercializados por supostos corretores, sem habilitação pela Susep e que não estão preocupados com possíveis vendas erradas e clientes descontentes. Obtive informação que já existe um sindicato para congregar estes profissionais. Gostaria de ver a opinião de outros corretores a respeito”, denuncia e convoca Loiacono.


Também de São Paulo, Ryun Suk Che, da Chae Corretora, acredita que o agenciador significa o fim dos corretores de seguros. “Dizer que corretor apoia agenciador é no mínimo irresponsável. Para que então estudar, profissionalizar, se um agenciador pode fazer tudo isso? Temos é de tirar do mercado pessoas assim, que acham que um agenciador pode resolver tudo, ou seja, é o mesmo que dizer que pedreiro pode fazer a obra sem o engenheiro”, dispara Che.


O corretor Marcos Schiavini, de Brasília, declara que não acredita no que leu. “Como podem certas pessoas concordarem com tais absurdos? Daqui a pouco teremos agenciadores de médicos, advogados, engenheiros, contadores etc”, prevê Schiavini.


Já o corretor Luis Augusto Severo, da Itu Corretora de Seguros (Porto Alegre/RS), indaga a necessidade do corretor, diante do projeto da regulamentação do agenciador. “Então para que corretor? Assumir todas as responsabilidades cíveis e criminais, investir num treinamento, assumir custos de uma corretora...não estou entendendo o que estão propondo”, indaga Severo.


O tom geral dos comentários indica que o debate está só começando. E você, qual a sua opinião?

Fonte: CQCS | Pedro Duarte

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