O artigo “Qual o futuro do corretor de seguros?”, assinado pelo especialista Antonio Penteado Mendonça e publicado ontem (30/05), tem estimulado o debate entre os Corretores no CQCS. A categoria defende, por exemplo, a regulamentação como ponto-chave para o aprimoramento da profissão.
É a opinião do corretor Ari Cristofolini Jr., da Coligação Corretora de Seguros (Itajaí/SC). Ele aponta que um dos principais problemas é que qualquer um pode vender seguro.
“Nossa classe é complicada. Por que somente o engenheiro pode assinar e aprovar projetos? Por que somente o contador pode cuidar da contabilidade? São profissionais como nós, mas com uma vantagem: eles conquistaram seu espaço. Precisamos conseguir o nosso ou, infelizmente, não haverá futuro para o corretor”, declara Cristofolini.
Concordando sobre a importância da autorregulação, o corretor Cláudio Cristiano, da Cab Seguros (Petrópolis/RJ), avalia a participação da categoria em assembléia realizada no Rio de Janeiro. “Fiquei pasmo com o baixíssimo número de presentes. Adianto que foi muito esclarecedora e de alto nível. O assunto não é de interesse da categoria? Então por que o descaso? Depois não adianta ficar reclamando”.
Já o corretor José de Deus Viana, da Terra Brasil Corretora de Seguros (Ubaitaba/BA), aborda as conseqüências do uso da tecnologia. “De repente, seremos substituídos por uma página na internet. Por isso, temos que nos unir e nos fortalecer para que nossa profissão seja respeitada”.
A corretora Taisa Costa de Jesus, da AGSC Corretora de Seguros (Cuiabá/MT) chama a atenção para o problema da falta de conscientização. “A cultura do seguro e seus benefícios devem ser transmitidas através da mídia, escolas, empresas e famílias”.
Por sua vez, o corretor Ilídio Antunes de Oliveira Neto, da Integra Seguros (Presidente Prudente/SP), considera que “este quadro só terá grandes mudanças quando as seguradoras entenderem que a função principal delas é pagar os sinistros”.
Data: 31.05.2011 - Fonte: CQCS
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