A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Seguro garantia figura entre as carteiras que mais crescem

O seguro garantia figura entre as carteiras que apresentaram os maiores percentuais de crescimento nos últimos anos. Segundo dados da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), o tamanho dessa modalidade de seguros, medido em volume de prêmios, aumentou quase quatro vezes na segunda metade da década passada. “Em 2006, a receita apurada somou R$ 192,3 milhões. Essa cifra saltou para R$ 726,7 milhões em 2010 (crescimento de 277,8%)”, explicou assessor especial da presidência da CNSeg, José Américo Peón de Sá, durante o Workshop para Jornalistas, organizado pela confederação, em São Paulo, no começo deste semana.


Para o mercado, a outra boa notícia é a de que, durante esse período, a sinistralidade média apurada no seguro garantia se manteve em torno dos 15%.


E as perspectivas são as melhores possíveis para os próximos anos, diante do iminente aumento da procura pelo seguro a reboque dos grandes projetos que vêm sendo implantados no país, seja na área pública ou privada.


Na sua palestra para os jornalistas, Peón de Sá falou ainda a atuação dos seguradores visando a aumentar o limite máximo previsto na legislação para a aceitação de riscos pelas companhias de seguros no ramo de garantia de obras públicas. “Queremos passar esse teto de 5% para 30% do valor em risco – nos contratos “comuns” – e de 10% para 45% nas coberturas para obras de grande complexidade”, explicou.


Ele comentou ainda sobre a apreensão do setor privado diante da decisão do Governo de alterar a Lei 8666, que regulamenta as licitações públicas, criando o Regime Diferenciado de Contratos (RDC), o qual não prevê garantias (seguro, fiança bancária ou caução) para as grandes as obras de infraestrutura ou diretamente relacionadas aos eventos esportivos previstos par aos próximos anos, tais como as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de Futebol de 2014. “Estamos nos movimentando. Procuramos a Câmara e o Senado para explicar que as novas licitações podem ficar sem garantias. Acho que até ao Ministério Fazenda já interessa mudar o RDC”, acrescentou Peón de Sá.


Data: 01.09.2011 - Fonte: CQCS

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