A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Seguros empresariais apresentam alta demanda e baixa oferta

No atual contexto de crescimento da economia brasileira, os seguros empresariais aparecem como grande oportunidade de negócios na proteção do patrimônio das organizações. Para tratar do assunto, o XVII Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros traz um workshop sobre o tema, previsto para o último dia do evento, em 25 de novembro.


A apresentação pretende explanar, através de lideranças do mercado, as estratégias, tendências e futuro da carteira. O superintendente Executivo da Bradesco Auto/RE, Almir Ximenes, que participará do workshop, explica que a modalidade ainda é retraída, embora exista demanda suficiente.


“Poucas companhias fazem seguros empresariais, algo em torno de 15 a 16% apenas. Acredito que há um grande potencial para o mercado, pois existe busca pelas coberturas. O problema está na falta de oferta”, ressalta Ximenes.


Ele destaca que há deficiência também no mecanismo de oferta por parte do corretor, atrelada à carência de treinamentos e cursos, que incidem como barreiras no crescimento do ramo.


“Falta iniciativa do corretor para abordar o cliente e oferecer o produto. Um exemplo simples: praticamente todo empresário tem um carro. Muitos corretores oferecem o Seguro de Automóvel, mas não falam dos seguros empresariais”, argumenta Ximenes, apontando que a concorrência para a modalidade não é muito forte, apesar de proporcionar a tendência de fidelização do cliente com as seguradoras.


Impacto nas operações


O superintendente da Bradesco Auto/RE ainda comentou sobre os reflexos da crise internacional na carteira. “O momento de crise é bastante oportuno, pois é quando as seguradoras precisam proteger ainda mais o patrimônio das empresas”, elucida Ximenes.


O executivo destacou ainda o impacto das operações após a abertura do mercado de resseguro. Segundo sua avaliação, a concentração das transações está nas médias e pequenas empresas.


“O fim do monopólio de resseguro afetou muito mais as grandes empresas, que embora também contratem seguros, estão mais expostas por necessitarem de coberturas para grandes riscos. Além disso, alguns riscos ficaram mais difíceis de obter colocação no mercado, visto que o Brasil faz parte agora dos critérios internacionais”, completa Ximenes.


Data: 17.11.2011 - Fonte: CQCS | Camila Barreto

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