A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Segurança e Lei Seca derrubam preços de seguros de automóveis no Rio de Janeiro

Sindicato das Seguradoras registrou queda no valor médio de 15,7% em 2010.


Além de garantir a paz para o Estado do Rio de Janeiro, a atual política de segurança do governo Sérgio Cabral também trouxe alívio para o bolso do cidadão, especialmente para aquele que paga seguro de automóvel. Levantamento feito pelo Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro registrou queda no valor médio das apólices de 15,7% em 2010. O estudo foi feito em seis regiões: Madureira, Copacabana, Nova Iguaçu, Niterói, Petrópolis e Campos. O resultado é similar ao do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que, no cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), aferiu queda de 12,6% no Estado, bem acima da média nacional, cujo recuo foi de apenas 3,53%.


O vice-presidente do sindicato, Roberto Santos, credita a baixa nos preços a três fatores: efeito UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), rigor na aplicação da Lei Seca e ações da Secretaria de Segurança no combate aos desmanches ilegais e aos roubos e furtos de veículos.


- Houve, sim, uma influência forte das UPPs que resultou na queda do preço médio dos seguros de veículos. Mas não foi só isso. As operações de segurança no combate aos desmanches ilegais, que comercializavam peças roubadas, além do aumento de blitzen em áreas com altos índices de roubos e furtos de automóveis também contribuíram. Outro fator muito importante foi a aplicação rigorosa da Lei Seca, diminuindo os acidentes de carro. O Rio é o único estado do Brasil onde a lei realmente funciona – explicou Santos.


Segundo o coordenador da Operação Lei Seca, major Marco Andrade, o grande diferencial do Estado do Rio está no caráter permanente das fiscalizações. Desde que o projeto teve início, em 2009, sete equipes com 20 fiscais cada passaram a atuar todos os dias da semana, em diversas regiões do Estado. Com isso, no período de 23 meses, 5.240 pessoas tiveram suas vidas preservadas ou deixaram de se machucar em acidentes de carro. E, de quebra, passaram a pagar menos pelo seguro de seu automóvel.


- O sucesso da operação no Rio se deve ao caráter permanente com que é executada. Realizamos 35 ações por semana. Em outros estados, as fiscalizações são feitas de forma esporádica. Assim não funciona – afirmou Andrade.


Segundo o major, em 2011, o orçamento destinado à Operação Lei Seca é de R$ 9,6 milhões, em convênio com o Detran. Andrade informou que, assim que a verba for liberada, as 21 viaturas que atuam na operação serão trocadas por outras mais modernas, além de mais duas que serão compradas para atuarem como uma equipe volante.


- Essa equipe volante vai atuar como um braço da fiscalização nas rotas de fuga. O objetivo é dar mais qualidade à operação – informou o coordenador.


Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que houve queda de 27% no número de roubos de veículos em janeiro deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Foram registradas 1.335 ocorrências, contra 1.820 do último ano. Já sobre o combate ao desmanche ilegal, foram realizadas 30 operações desde 19 de setembro do ano passado, que resultaram na apreensão de 6 mil peças de veículos roubados. Esse material será destruído em março.


Segundo o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Márcio Dubugras, cerca de 20% dos carros roubados ou furtados são desmontados para ser revendidos a ferros-velhos. Para ele, o combate à comercialização de peças de origem ilícita é fundamental para diminuir os índices dos delitos. Em dois anos, 350 estabelecimentos foram interditados e cerca de 120 donos de ferros-velhos presos.


Fonte: Revista Fator | Secom

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