A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mercado cresceu 22,9% no primeiro bimestre

O mercado de seguros manteve em fevereiro a tendência de expressivo crescimento. Segundo dados da Susep, as seguradoras faturaram pouco mais de R$ 16 bilhões no primeiro bimestre do ano, com crescimento de 22,9% em relação ao mesmo período do ano passado, sem computar o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).


O ramo de automóveis voltou a ter um resultado bem mais tímido do que a média do mercado. A receita apurada nessa carteira (excluindo o seguro obrigatório, Dpvat) somou R$ 3 bilhões no primeiro bimestre, 9% a mais que no mesmo período em 2010.


Entre as carteiras de porte médio, o seguro prestamista voltou a registrar um desempenho bastante positivo, com um volume de prêmios da ordem de R$ 661,8 milhões nos dois primeiros meses deste ano, 34% a mais do que no primeiro bimestre de 2010.


Outro resultado expressivo foi apurado com a comercialização do seguro turístico ou de viagem. Neste caso, a receita apurada no acumulado em janeiro e fevereiro chegou a R$ 8,3 milhões, com crescimento de 29%.


A exemplo do que já ocorrera em janeiro, o excelente desempenho do mercado foi favorecido ainda pela forte queda da taxa média de sinistralidade, de 51% para apenas 46%, entre os dois períodos comparados, muito embora os sinistros retidos pelas seguradoras tenham apresentado alta de 15,8%, para R$ 3,7 bilhões. Isso significa que, nos dois primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 71,7 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados.


Para os corretores de seguros a notícia não é tão boa, pois houve um crescimento de apenas 5,3% das despesas comerciais, que chegaram a R$ 1,6 bilhão no bimestre. Essas despesas englobam, em linhas gerais, as comissões de corretagem pagas pelas seguradoras, além de campanhas promocionais.


Data: 05.04.2011 - Fonte: CQCS

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