A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Auditoria interna baseada em riscos é ferramenta para otimizar trabalho

A auditoria interna baseada em riscos pode ser utilizada quando há mais trabalhos (não obrigatórios) do que a equipe responsável pela auditoria interna da organização é capaz de dar conta, explicou Assízio de Oliveira, presidente da Comissão de Controles Internos da CNseg, durante o Painel Técnico VII – “Auditoria Baseada em Riscos” do Seminário de Controles Internos & Compliance, Auditoria e Gestão de Riscos, realizado na quinta-feira, dia 1º, pela CNseg, em São Paulo.


Oliveira trouxe um exemplo hipotético para ilustrar uma forma eficaz de “escolher” quais dos trabalhos “extras” deverão ser priorizados. Segundo ele, o ideal é a equipe de auditoria criar uma “matriz de riscos”. “Monta-se uma tabela com os trabalhos a serem feitos e analisa-se algumas variáveis, atribuindo um valor a cada uma”, explicou. As variáveis incluem o resultado da avaliação de riscos e do gap de analysis de governança de TI; inserção ou não no planejamento estratégico da companhia; se o trabalho foi requerido pelo Conselho de Administração, pela Alta Administração ou pelo Comitê de Auditoria Interna; os resultados e o tempo de duração da auditoria anterior; alterações relevantes e, por último, o juízo profissional da equipe de auditoria. Os trabalhos que receberem mais pontos deverão ser os priorizados.


Sobre a implantação do modelo de auditoria interna baseada em riscos, o especialista afirmou que ele “não é a solução para todos os problemas” e só pode ser implantado se a organização tiver um bom processo de gestão de riscos. “Além disso, o planejamento da auditoria deverá levar em conta que é uma atividade dinâmica e haverá alterações na forma de gerir a atividade”, completou. A equipe também precisa entender onde está o risco e agir nesse ponto. “Hoje o profissional de controles internos é mais reconhecido. Ele presta um serviço de extrema importância para a organização e contribui para a sustentabilidade da empresa”, analisou Eugenio Felipe, gerente de Auditoria Interna da Mongeral Aegon e moderador da palestra.

Data: 05.09.2011 - Fonte: Viver Seguro

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