A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Seguros crescem até 13% ao ano

Consumidor vem alimentando este mercado que avança em proporção superior à média do PIB do País


Em uma cidade com graves problemas viários, com excesso de buracos, falta de drenagem e ausência de planejamento urbano; e ainda, elevado nível de violência, com roubos e furtos acontecendo à luz do dia; fazer o seguro do carro, de caminhões e cargas tornou-se quase uma necessidade para o consumidor e para as empresas. Sem ter a quem recorrer e ainda ter que desembolsar quantias significativas, diante de acidentes inesperados, o motorista e o empresário buscam se resguardar, ainda que de forma onerosa, por meio de seguradoras.


Diante do medo e na busca por segurança, o consumidor alimenta um mercado que só cresce em todo o País, e "em alta velocidade", com taxas de até 13% ao ano. "O mercado de seguros, industrial, residencial, automotivo e de vida só cresce, sempre com taxas acima do PIB (Produto Interno Bruto), entre 11% e 13%, ao ano, destaca o diretor executivo Comercial no Brasil, da Tókio Marine Seguradora, Valmir Rodrigues.


No Cumbuco, onde participou do XI Encontro de Corretores Ouro, ele explicou que o crescimento do setor decorre da estabilidade econômica e do incremento da renda das classes C e D que, ao passarem a consumir mais, também passaram a se preocupar mais com os bens adquiridos. "Quem compra um carro quer garantir esse patrimônio", explica o executivo.


Sem crise


Outro fator que vem contribuindo para o incremento do setor de seguros, avalia, está no crescimento do consumo de mercadorias e de produtos pela população em geral. "Com o aumento do consumo, aumentou a movimentação de cargas e, consequentemente, o seguro de cargas e caminhões", destacou Rodrigues, lembrando que mais empresas estão também fazendo seguros de vida para empregados e funcionários.


Para ele, a crise financeira nos Estados Unidos e parte da Europa não deverá afetar o setor de seguros no Brasil. "Nesse momento a crise nos ajuda, porque o Brasil vive momento diferente na sua economia, com muitos investimentos em indústrias e hotéis", expõe.


Rodrigues avalia ainda, que possíveis alterações nas taxas de juros não devem interferir no andamento do setor.


"A Tókio vive de resultados industriais, do próprio negócio e não de produtos financeiros, daí as taxas de juros não interferirem no nosso negócio", ressaltou o executivo. A Tokio Marine Seguradora é subsidiária da Tokio Marine Holdings, o maior e mais antigo conglomerado securitário japonês.

Data: 05.09.2011 - Fonte: Diário do Nordeste

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