A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Seguro é atividade de baixo risco para lavagem de dinheiro

Ao falar no 5º Seminário de Controles Internos, Auditoria e Gestão de Riscos, promovido pela CNSeg, quinta-feira passada, em São Paulo, o presidente da Canadian Life and Health Insurance Association, Frank Swedlove, sustentou que o mercado segurador é alvo de menos tentativas de lavagem de dinheiro do que outros setores financeiros em todo o mundo, em razão da própria natureza da atividade. Ele classifica a atividade de seguros como de baixo risco para lavagem de dinheiro ou ações de financiamento ao terrorismo.


Swedlove já presidiu Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), órgão formulador de 40 recomendações de combate à lavagem de dinheiro no mundo e de outras nove contra o financiamento ao terrorismo (são as 40 Recomendações + 9 Recomendações Especiais), seguidas por 34 países signatários da entidade, inclusive o Brasil.

No encontro em São Paulo, o especialista assinalou que a tentativa de lavagem de dinheiro no mercado de seguros fica mais concentrada em ramos que acumulam capital. Ou seja, planos de previdência e seguros de vida com cláusula de sobrevivência. Nos demais ramos, como saúde, capitalização e apólices com baixos valores de importância seguradora, é incomum haver lavagem de dinheiro.

No Brasil, todas as modalidades de seguros, inclusive saúde, têm de notificar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) movimentações consideradas atípicas, tendo em vista as normas da Susep e da ANS.

O excesso de notificações das seguradoras tem relação direta com a falta de uniformidade da legislação. “O banco não precisa comunicar um CDB de um milhão, mas a seguradora tem de informar um VGBL do mesmo valor, embora ambos sejam investimentos”, disse o presidente da Comissão de Controles Internos de CNSeg, Assízio Oliveira, conforme noticiado no portal Viver Seguro. Para ele, as normas precisam ser reavaliadas.

Data: 06.09.2011 - Fonte: Seguros.inf.br

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