A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

domingo, 6 de novembro de 2011

Menos exigência de capital para empresas de microsseguro

Um número considerável de novas companhias de seguros deve ingressar no mercado brasileiro, segundo prevê o titular da Susep, Luciano Portal Santanna, a partir da regulamentação do microsseguro, processo que vai à apreciação do CNSP até o final deste mês.


O propósito das novas regras, segundo ele, é facilitar a abertura de empresas, a redução de custos, a distribuição e a montagem de produtos. A exigência de capital mínimo para seguradora de microsseguro, por exemplo, deve ficar em torno de apenas R$ 600 mil, para atuação regional.


Este é o valor aproximado que deve prevalecer na regulamentação. O valor é cerca de 20% da obrigatoriedade prevista na legislação em vigor, que impõe a parcela fixa de capital mínimo de cerca de R$ 3 milhões, para atuação regional, ou perto de R$ 15 milhões, para atuação nacional.


Para a direção da Susep, a exigência de bem menos capital deverá atrair empresas que atuam em mercados paralelos do seguro. “É provável que sejam abertas companhias para comercializar, por exemplo, seguros funerais”, apostou Luciano Portal Santanna, que esteve esta semana em Belo Horizonte (MG) para falar sobre os projetos da autarquia, a convite do Clube de Seguros de Pessoas (CSP) e dos sindicatos dos corretores (Sincor) e das seguradoras (Sindseg).


A regulamentação do microsseguro, segundo Santanna, ampliará e diversificará a oferta de coberturas e os canais de distribuição voltados para a população de baixa renda. Ele destacou ainda a possibilidade de contratação de seguros por meios remotos, como celulares e internet.

Data: 04.11.2011 - Fonte: Seguros.inf.br

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