A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Expansão de seguros abre mercado

Setor mostra otimismo em relação a contratações no 1º trimestre de 2011 CAROLINE PELLEGRINO

Com crescimento de 12% no faturamento em 2010, o setor de seguros se expande ainda em outro campo: o da contratação de profissionais.

Bradesco Seguros, Porto Seguro e SulAmérica Seguros e Previdência são exemplos de empresas que planejam recrutar funcionários nos próximos meses.

Estudo elaborado pela consultoria Manpower com 848 empresas no país reflete as perspectivas do setor. A área que agrupa seguros, finanças e imóveis está na quarta posição entre as oito com maior expectativa de contratação para o primeiro trimestre de 2011. A perspectiva das empresas do ramo consultadas é de 40% -atrás de serviços (51%), transportes e serviços públicos (44%) e comércio (44%).

Nessa leva de vagas do setor, há postos em diversos campos. Profissionais com curso superior, por exemplo, têm espaço nas áreas jurídica, de comunicação e de tecnologia da informação, além do setor de análise de riscos (veja abaixo).

Os das áreas de humanas e de saúde têm sido absorvidos também em funções técnicas, como criação de produtos e acompanhamento estratégico, segundo Alexandre Attauah, especialista da divisão de mercado financeiro da consultoria Robert Half.

"Muitas vagas não exigem experiência", destaca a diretora de recursos humanos da Porto Seguro, Sonia Rica. Segundo ela, curso superior é diferencial, mas há postos para candidatos com ensino médio ou técnico, como em teleatendimento. "Estamos dispostos a treiná-los."

Para a vice-presidente de relacionamento e administração da SulAmérica Seguros e Previdência, Maria Helena Monteiro, formação sólida e inglês intermediário são indispensáveis para qualquer área do mercado de seguros. Além disso, destaca, "o profissional de seguros deve ter visão analítica e estratégica e capacidade para solucionar problemas".

Mas a concorrência também desmotiva, diz o economista Jorge Falcão, 30. Corretor por três anos, largou a profissão. "O risco é alto se comparado ao retorno." |


Fonte: Folha de São Paulo 

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