A corrida para excelência não tem linha de chegada.
David Rye

quarta-feira, 30 de março de 2011

A febre dos carros mini


Quem vive em centros urbanos sabe a dificuldade que é encontrar vaga de estacionamento. Com a popularização dos automóveis e a facilidade de pagamento no ato da compra, o que não faltam nas grandes cidades são carros. Milhões deles para lá e para cá e, no meio dessa loucura da vida moderna, encontrar um espaço para estacionar virou loteria.
O Mini Cooper foi o precursor da categoria dos mini. Foi lançado na Europa, em 2001, com tamanho sucesso que impulsionou outras montadoras a terem seus mini também. O Smart, da Mercedes Benz, é outro modelo que já circula pelas ruas há anos com enorme aceitação. É só andar por lá e observar o quanto esses carrinhos conquistaram os motoristas locais. Nos Estados Unidos, o Smart passou a ser comercializado há dois anos com ótima concordância de mercado. Já no Brasil, o carro chegou ano passado. Só no estado do Rio de Janeiro, em 2010, foram vendidos 1.200 Smarts.
Apesar da economia de combustível, da vantagem em estacionar, da facilidade para manobrar e da agilidade para dirigir e, ainda, do compromisso com o meio ambiente, o que faz a cabeça dos compradores desses modelos é o design. O Fiat 500 e o Mini Cooper, por exemplo, apresentam um visual que mistura o passado ao futuro. O Smart não se preocupa com o antigo, ao contrário, é bem moderninho.
“Os compradores, na maioria das vezes, se aproximam do carro devido ao visual, ao estilo. O design atrai e, em seguida, a pessoa se interessa em conhecê-lo verificando as vantagens com a relação custo-benefício”, comenta Wagner Santos, vendedor da Fiat.
Para homens e mulheres
Quem imagina que a grande clientela dos mini é o público feminino está enganado. Não que elas não gostem ou não consumam, mas os homens também compram, e muito, os compactos. Segundo Leonardo Causin, vendedor da Ago, no Rio de Janeiro, homens e mulheres compram o carro, mas por motivos diferentes.
“Os homens gostam do Smart pela questão da economia e do tamanho. A facilidade em estacionar e o custo-benefício os atraem. Já as mulheres, são convencidas pela facilidade que o carro oferece para dirigir, para fazer manobras e, claro, pelo tamanho”, afirma o vendedor.
Se na década de 50, período em que surge pela primeira vez o conceito de mini carro, as engenhocas funcionaram apenas como modismo, agora, em pleno século XXI, as máquinas parecem ter chegado para ficar. Quase sempre é o segundo ou terceiro carro da família e oferecem acabamento com excelente qualidade e boa oferta de equipamento de série. Alguns compradores no Brasil se assustam com o preço, pois chegam às lojas tendo em mente os valores praticados na Europa, onde os mini são mais populares e sofrem tributações inferiores.
Caso esteja pensando em comprar um desses modelos, além de simpatizar com o design, vale ponderar o que vai colocar dentro do mini ao longo do tempo.


Fonte: Bradesco Seguros

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